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Presidente da COP30 pede mutirão internacional contra a mudança climática

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Presidente da COP30 pede mutirão internacional contra a mudança climática

O embaixador André Corrêa do Lago também afirmou que um dos maiores desafios para a COP no Brasil será mobilizar mais recursos para o combate a mudanças do clima. Presidente da COP 30 pede um mutirão global contra as mudanças do clima O presidente da COP30 divulgou uma carta oficial sobre o evento que acontece em novembro em Belém. O embaixador André Corrêa do Lago pediu que a comunidade internacional faça um mutirão contra a mudança climática. A carta traz um alerta: "Vivemos a urgência climática. A mudança do clima não está mais contida na ciência e no direito internacional. Ela chegou à nossa porta, atingindo nossos ecossistemas, cidades e vidas cotidianas. A mudança é inevitável – seja por escolha ou por catástrofe. Se o aquecimento global não for controlado, a mudança nos será imposta, ao desestruturar nossas sociedades, economias e famílias”. A carta é uma espécie de tradição nas conferências do clima. Nela, o presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, fala sobre os desafios e objetivos do encontro de novembro, em Belém. O principal objetivo da COP30, segundo a carta, é avançar na implementação das metas do Acordo de Paris, assinado há dez anos - entre elas, a de reduzir a emissão de gases de efeito estufa e limitar o aumento da temperatura média global a 1,5ºC. O embaixador lembrou que 2024 foi o ano mais quente já registrado e disse que é preciso um mutirão global para combater as mudanças do clima. Presidente da COP30 pede mutirão internacional contra a mudança climática Jornal Nacional/ Reprodução O embaixador reconheceu o impacto da saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, mas destacou que muitas empresas e grande parte da sociedade americana estão dispostos a manter os compromissos assumidos. "Não há a menor dúvida que a saída dos Estados Unidos enfraquece o multilateralismo. Mas, eu acho, que a esmagadora maioria dos países do mundo ainda acha que o multilateralismo é o caminho para nós encontrarmos soluções que todos possam acompanhar. Ainda mais no tema de mudança do clima, porque o tema de mudança do clima é um dos poucos temas globais, no sentido de que o que você faz em um lugar tem um impacto sobre todo o resto do mundo”, afirma André Corrêa do Lago, presidente da COP30. O presidente da COP também afirmou que um dos maiores desafios para a Conferência no Brasil será mobilizar mais recursos para o combate às mudanças do clima. No acordo fechado na última conferência, no Azerbaijão, em 2024, as superpotências se comprometeram a empregar US$ 13 bilhões por ano para ajudar países mais vulneráveis às mudanças climáticas. Menos de 25% do valor inicial pedido. O Observatório do Clima se disse preocupado com a ausência da eliminação gradual dos combustíveis fósseis – mais poluentes - na lista de prioridades da conferência, mas elogiou a carta. Disse que dá "alívio saber que as negociações do Acordo de Paris agora estão na mão de profissionais que entendem o tamanho do buraco em que a humanidade está metida na conjunção infeliz da emergência climática com o maior retrocesso geopolítico global em 36 anos". A Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto informou que a Cúpula de Líderes vai ser em Belém, antes da Conferência, nos dias 6 e 7 de novembro. A COP30 começa em 10 de novembro, também em Belém. LEIA TAMBÉM A 8 meses da COP 30, empresas e delegações têm dificuldade para conseguir hospedagem em Belém Presidência da COP 30 lança carta com objetivos para conferência em Belém e convoca ‘mutirão global’ pelo clima

Publicada por: RBSYS

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