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Saiba quem é ex-servidora da Justiça de MT alvo de operação que investiga venda de sentenças

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Saiba quem é ex-servidora da Justiça de MT alvo de operação que investiga venda de sentenças

Alice Terezinha Artuso foi levada à sede da PF para prestar esclarecimentos, após os agentes encontrarem, entre os pertences dela, uma porção de cetamina. A investigação, que começou em julho, levou ao afastamento de dois desembargadores. Alice Terezinha Artuso foi levada à sede da PF para prestar esclarecimentos Facebook/reprodução Um dos alvos da investigaçã que apura a venda de sentenças é a ex-servidora da Justiça de Mato Grosso, Alice Terezinha Artuso. Segundo a Polícia Federal, ela foi levada à sede da PF para prestar esclarecimentos, após os agentes encontrarem, entre os pertences dela, uma porção de cetamina – anestésico de uso humano e veterinário que se tornou uma droga ilícita na década de 1980. O material foi levado para perícia. Alice foi servidora da Justiça em 2013, passando também pelo governo do estado e, atualmente, é comissionada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), como gerente de manutenção e serviços gerais. O salário é de R$ 9,3 mil. O g1 tenta localizar a defesa da investigada. Além do mandado contra Alice, foram cumpridos determinações de afastamento das funções públicas de servidores do Poder Judiciário, proibição de contato e saída do país, recolhimento de passaportes, além do bloqueio de R$ 1,8 milhão dos investigados e o sequestro dos imóveis adquiridos por um magistrado. A nova fase da Operação Sisamne, deflagrada nesta sexta por determinação do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), apura a compra de casas e veículos com o dinheiro obtido na venda de decisões judiciais, segundo a Polícia Federal. As investigações identificaram sucessivas operações imobiliárias suspeitas promovidas pelos investigados. Polícia Federal faz buscas e apreensões em investigação sobre venda de sentenças em MT Venda de sentenças em MT Em agosto, os desembargadores Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho foram afastados das funções no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), por suspeita de envolvimento em vendas de decisões judiciais. Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho foram afastados Reprodução Em 26 de novembro, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas dos dois desembargadores, durante a primeira fase da Operação Sisamnes, em Cuiabá. Na ação, a PF também prendeu o lobista Andreson Gonçalves, apontado como intermediário das vendas. Segundo a polícia, a operação investiga os crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e vazamento de informações sigilosas. Desde então, os dois magistrados estão sendo monitorados por tornozeleira eletrônica, informou a PF. Eles também tiveram os passaportes apreendidos, além de bloqueio de bens e valores. Em nota, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) informou que está ciente do caso e se colocou à disposição para o fornecimento de informações necessárias ao andamento das investigações. PF detalhou negociações de advogado com desembargadores do TJ-MT LEIA MAIS: Dois desembargadores são afastados por suspeita de venda de decisões judiciais em MT Justiça mantém prisão de lobista e afastamento de desembargadores investigados por esquema de vendas de sentenças em Cuiabá Investigações As investigações começaram quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) descobriu que os dois desembargadores mantinham uma amizade com o advogado Roberto Zampieri, morto em dezembro do ano passado, e recebiam vantagens financeiras para julgarem recursos de acordo com os interesses do advogado. O grupo pedia dinheiro para beneficiar partes de processos judiciais ilegalmente. Em seguida, emitia decisões favoráveis a esses "clientes", ainda conforme investigações. A Polícia Federal também investiga negociações ligadas ao vazamento de informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais. Caso Zampieri Roberto Zampieri, de 57 anos, foi assassinado no dia 5 de dezembro de 2023, em Cuiabá Reprodução O advogado Roberto Zampieri foi morto com 10 tiros dentro do próprio carro em frente ao escritório. Ele foi surpreendido por um homem de boné, que disparou pelo vidro do passageiro, e fugiu em seguida. Segundo a Polícia Militar, o advogado saía do escritório que trabalhava quando o crime aconteceu. O delegado da Polícia Civil, Nilson Farias, disse que o atirador aguardava o advogado na frente do escritório e que a vítima tinha um veículo blindado há mais de 5 anos. Conforme as investigações, foi verificado que existe uma demanda de duas fazendas em Paranatinga, a 411 km de Cuiabá, avaliadas em cerca de R$ 100 milhões, e que a perda dessas propriedades na Justiça teria levado Aníbal a mandar matar o advogado. Além disso, o mandante desconfiava de uma suposta aproximação de Zampieri com o desembargador do caso. Saiba mais sobre o caso e os envolvidos no homicídio

Publicada por: RBSYS

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